Quando conheci esta garota, eu mal sabia que ela se tornaria tão importante e me traria tanta felicidade. A única coisa que eu sabia era que eu queria uma cachorra da raça Golden Retriever, nada mais. Eu não sabia nada sobre o modo de vida dos Goldens, não sabia nada sobre o comportamento que eles tinham com as pessoas... Nada, absolutamente nada.
Mas então eu escolhi esta garota dourada da foto - a Duma. Algo nela me chamou a atenção mais do que os outros cinco filhotes na ninhada... Foi o jeito desengonçado dela. Naquele instante, me identifiquei completamente com ela e pensei "É esta que eu quero levar". Meus pais aprovaram e então eu peguei aquele bebê de três meses - peludo e pesadinho.
Sabe que a danada fez "xixi" na minha mão no exato momento? Achei nojento, mas aquele foi o jeito dela de me dizer que também havia me escolhido.
Passamos maravilhosos momentos juntas... Até que o destino interveio e me tirou a minha menina. Antes de completar quatro anos de idade, descobri que ela tinha uma doença chamada ascite (popularmente, "barriga d'água") e também problemas no coração. Eu não quis acreditar quando os veterinários me falaram, porque disseram que não tinha cura.
Mesmo assim, eu insisti. Sempre fui muito teimosa - e ela também - e eu sabia que juntas poderíamos enfrentar este problema. Eu mudei minha rotina, deixei de ficar com família e amigos para cuidar dela... Fiz tudo que eu podia, mas não adiantou.
No último domingo, cheguei em casa e encontrei ela dentro da minha piscina. Não tomando banho, claro, mas afundada. Eu entendi que ela não aguentou mais e procurou por um lugar calmo e sossegado para descansar.
Mas então eu escolhi esta garota dourada da foto - a Duma. Algo nela me chamou a atenção mais do que os outros cinco filhotes na ninhada... Foi o jeito desengonçado dela. Naquele instante, me identifiquei completamente com ela e pensei "É esta que eu quero levar". Meus pais aprovaram e então eu peguei aquele bebê de três meses - peludo e pesadinho.
Sabe que a danada fez "xixi" na minha mão no exato momento? Achei nojento, mas aquele foi o jeito dela de me dizer que também havia me escolhido.
Passamos maravilhosos momentos juntas... Até que o destino interveio e me tirou a minha menina. Antes de completar quatro anos de idade, descobri que ela tinha uma doença chamada ascite (popularmente, "barriga d'água") e também problemas no coração. Eu não quis acreditar quando os veterinários me falaram, porque disseram que não tinha cura.
Mesmo assim, eu insisti. Sempre fui muito teimosa - e ela também - e eu sabia que juntas poderíamos enfrentar este problema. Eu mudei minha rotina, deixei de ficar com família e amigos para cuidar dela... Fiz tudo que eu podia, mas não adiantou.
No último domingo, cheguei em casa e encontrei ela dentro da minha piscina. Não tomando banho, claro, mas afundada. Eu entendi que ela não aguentou mais e procurou por um lugar calmo e sossegado para descansar.
Ainda estou em fase de "aceitamento de perda", mas é muito difícil. Sem motivo, começam a aparecer imagens na minha cabeça e eu volto no passado. Memórias felizes, memórias tristes: consigo ver ela brincando de pega-pega com minha outra cachorra, limpando as patinhas depois de fazer as necessidades, me dando a pata como cumprimento, caçando os pássaros que pousam no jardim. Consigo também ouvir o latido forte dela, o arfar depois de uma corrida. Consigo sentir o perfume dela, os pelos macios escapando entre meus dedos. Mas também, me lembro dela muito doente - com aparência fraca -, da respiração irregular, do coração acelerado, e por fim e mais doloroso, dela sendo tirada de dentro da piscina e eu vendo ela ser levada pelo carro do meu pai para ser enterrada.
Espero não estar fazendo ninguém chorar, a única coisa que quero que saiba é: Dê o devido valor aos animais de estimação - se você tiver um, óbvio. Eles são criaturas adoráveis que vivem pensando em você... Se estiver triste, eles querem te consolar. Se estiver preocupada, eles querem te acalmar. E se estiver feliz, eles vão querer curtir a felicidade ao seu lado *-*
Escrito por B. em 07 de novembro de 2010, dia em que perdeu sua melhor amiga.
Espero não estar fazendo ninguém chorar, a única coisa que quero que saiba é: Dê o devido valor aos animais de estimação - se você tiver um, óbvio. Eles são criaturas adoráveis que vivem pensando em você... Se estiver triste, eles querem te consolar. Se estiver preocupada, eles querem te acalmar. E se estiver feliz, eles vão querer curtir a felicidade ao seu lado *-*
Escrito por B. em 07 de novembro de 2010, dia em que perdeu sua melhor amiga.
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